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ASSOCIAÇÃO CULTURAL E ESPORTIVA JORGE AMADO

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A imprensa já dá como certa a chegada da Dry World ao Brasil através do Fluminense. 

 Para o início de 2016, o Atlético-MG tem tudo para ser o segundo do portfólio da marca dentro do futebol.
De imediato, a chegada da canadense ao país através de ambos clubes trará dois grandes desafios para ela. No caso carioca, sem qualquer experiência no futebol, a Dry World tem como primeira meta agradar a um torcedor que teve uma gigante como a adidas como parceira durante 20 anos! Se o patrocínio da alemã ao Flamengo estremeceu a relação, nos quesitos distribuição, layout e investimento ela nunca deixou a desejar. Os R$ 13 milhões que se especulam e o desconhecimento sobre ela, hoje, alimentam o imaginário dos tricolores.
Já no Galo, além de um elevado índice de fanatismo muitas vezes revertido em consumo, o atleticano tem em si uma completa insatisfação com antigas marcas que não conseguiram suprir a alta demanda por produtos. Com a Lupo, a situação chegou ao ponto dos atletas ainda utilizarem peças da Topper (antiga parceira) por um problema de fabricação da marca. Houve ainda demora na entrega de camisas compradas pelos torcedores através da internet. Para “desespero” da Lupo, o Galo ainda se sagrou campeão da Libertadores no período. Ela não estava preparada para o Atlético.
Após 20 anos, a parceria entre Fluminense e Adidas deve terminar (Foto: Divulgação)
Com DNA cravado no rugby (para saber mais sobre a Dry World, clique aqui), é necessário analisar friamente alguns pontos, que podem fazer a diferença no futuro. Será que o consumidor encontrará facilmente seus produtos? Ela atenderá a demanda? E o layout dos uniformes, já que não existem tantas referências sobre linhas artísticas e inspirações que a marca siga? Com a inconstante e burocrática economia do Brasil, ela será capaz de manter o alto investimento acordado no contrato? Por fim, você já pegou em algum produto da marca para saber sobre sua qualidade?
Esqueça o dinheiro da Dry World. Hoje, a imagem que ela deseja passar é de uma empresa com forte poder financeiro e que busca relevantes equipes para se popularizar no país. Se entusiasmar com cifras é natural, mas é necessário ter frieza para tratar a entrada de uma nova marca sem know-how dentro do futebol.
Será muito importante para o nosso mercado o desembarque de um novo player esportivo por aqui, acirrando a disputa entre as marcas e que refletirá em melhores serviços e produtos aos consumidores. Torço por isso. Mas vale lembrar um fato ocorrido no período pré-Copa de 2014 e que refletiu anos depois. Em 2011, a Nike desejava se estabelecer nas principais regiões do Brasil e fechou com Inter, Santos, Coritiba e Bahia. Em 2016, o swoosh começará com o Colorado e o Coxa (em negociação com a adidas). E falo de uma empresa que dispensa comentários.
Por enquanto, a marca canadense tem aproveitado muito bem a mídia espontânea para se popularizar por aqui. Ainda que tenha fechado com o Fluminense e com o Atlético-MG pareça bem encaminhado, sua pouca idade poderá fazer com que seus acordos no Brasil pareçam mais uma aventura do que uma expansão embasada em estratégias concretas. Não se iluda com os milhões. No primeiro deslize da Dry World, você pedirá sua saída e poderá até mesmo comemorar o retorno de uma antiga parceira.

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