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domingo, 16 de novembro de 2025

Rainha Ranavalona I (1788–1861) – A “Rainha Louca” ou “Rainha Indomável” de Madagascar




A Rainha Ranavalona I, também chamada de Ranavalona, a Cruel por alguns historiadores europeus, governou Madagascar de 1828 a 1861. Seu reinado foi um dos mais longos e mais intensos da história do país, marcado por resistência ao colonialismo europeu, reformas severas e medidas brutais para manter o poder.


Início da vida


Ranavalona nasceu como Ramavo, pertencente a uma família nobre. Ela entrou para a história quando o rei Andrianampoinimerina a adotou após o pai dela denunciar uma conspiração contra o monarca. Como forma de gratidão, o rei prometeu que Ramavo se casaria com seu filho e herdeiro, o príncipe Radama.


Quando Radama I se tornou rei, Ramavo virou uma de suas esposas oficiais, mas não era considerada sua favorita. Mesmo assim, ela permaneceu próxima da corte.

Ascensão ao trono


Quando Radama I morreu em 1828, muitos esperavam que outro príncipe herdasse o trono. Porém, Ramavo agiu rápido, conquistou o apoio dos militares e assumiu o poder com o nome de Ranavalona I. Para garantir o controle, mandou eliminar opositores e rivais — algo comum na política do período.

Seu reinado


O governo de Ranavalona pode ser dividido em três grandes características:


1. Resistência ao colonialismo europeu


Ela temia que França e Inglaterra tomassem o controle de Madagascar. Por isso:


Expulsou missionários estrangeiros,


Rompeu acordos com europeus,


Reforçou a identidade e as tradições malgaxes.



Esse isolamento evitou o domínio colonial por décadas, embora tenha trazido conflitos com europeus.


2. Controle rígido e punições severas


Ranavalona adotou políticas duras para manter a ordem:


Usava a tangena, um teste de veneno para julgar crimes (muitos inocentes morreram),


Impôs trabalho forçado para construir estradas, palácios e fortalecer o exército,


Punia com violência qualquer suspeita de traição.



Por isso, ganhou fama de cruel, embora parte do que se conta sobre ela seja exagero europeu.


3. Fomento à cultura e independência local


Ao mesmo tempo, ela:


Incentivou artesanato, agricultura e comércio interno,


Reforçou as tradições malgaxes e rituais ancestrais,


Protegeu Madagascar da dominação externa por mais de 30 anos.




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Fim do governo e legado


Ranavalona morreu em 1861, deixando um grande impacto:


Positivo: conseguiu manter Madagascar independente durante toda sua vida, algo raro na África daquela época.


Negativo: seus métodos duros causaram sofrimento e tensões internas.



Hoje, sua figura é vista de forma dividida:

Para alguns, foi uma protetora da soberania malgaxe;

Para outros, uma governante tirânica e cruel.


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