aperfeiçoar e consolidar a democracia no Brasil”.
Ele também enviou mensagens pessoais à viúva, Cecy Andrade, e ao próprio governador. ACM, por sua vez, disse que perdeu um grande amigo, “e a Bahia um grande governador”.
Entre os mais abalados com as perdas, agora já no Palácio de Ondina, onde a imprensa se concentrava para saber detalhes da tragédia, estava o então deputado Luís Eduardo Magalhães, que por pouco não entrou naquela aeronave. “Luís Eduardo pranteava o desaparecimento de tantos companheiros, especialmente do jornalista e candidato a deputado estadual Fernando Presídio, seu inseparável companheiro de militância política”, cita um texto. Outro que não embarcou de última hora foi o então presidente do Vitória, Paulo Magalhães, por falta de vagas.
“A confirmação foi dada pelo vaqueiro José de Simplício, que viu quando o helicóptero bateu no pico da serra, seguido de um violento estrondo e do clarão de fogo”. José ainda chegou a ir até a aeronave, buscar sobreviventes.
“Tive medo e quase recuei. Depois me decidi e fui em frente, e quando cheguei lá ainda fui apagar as chamas”, contou, ponderando já ter encontrado todos mortos.
Em Salvador, o aeroporto lotou no desembarque das vítimas. “Cenas comoventes foram registradas quando da chegada dos corpos no Aeroporto Dois de Julho, durante o trajeto e depois no Palácio da Aclamação. Ali, filas imensas se formaram e milhares de baianos foram dar o seu último adeus a Clériston Andrade e aos componentes de sua comitiva”, diz o texto de apoio à manchete do dia 4, que trazia em letras garrafais: “Adeus, Clériston”. Na foto, ACM cumprimenta a viúva, Cecy, sobre o caixão do amigo.
Os três tripulantes foram enterrados em São Paulo, de onde eram naturais. Exceto o então vice-prefeito de Itapetinga, Fernando Barcelos, que foi sepultado na própria cidade, as demais vítimas ficaram no Campo Santo, em covas próximas. No dia do sepultamento, às 10h30, o comércio de Salvador fechou as portas em respeito às vítimas e para que os funcionários pudessem acompanhar a despedida. Na edição do dia 5, que teve como manchete “Mais de 150 mil pessoas no adeus”, uma foto aérea mostra a região do Canela lotada, durante a passagem do cortejo fúnebre me direção à Federação. “A cidade parou para o sepultamento”, “o povo chorou nas ruas”, registrou o jornal no adeus ao candidato.
Fonte:Blog Só em Ilhéus
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