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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

A realidade vencedora dos Estaduais no futebol brasileiro

Começamos mais uma temporada de futebol brasileiro, com os Campeonatos Estaduais. Nos tempos mais recentes, vejo muitas críticas a essas tradicionais competições. Evidentemente existem falhas, mas você já experimentou mudar o prisma da sua visão? Hoje, vou nadar um pouco contra esta corrente.
Basta uma rápida comparação dos estaduais com as realidades competitivas de grandes ligas europeias e notaremos similaridade. Atenção: lembrem-se que estou me referindo à competitividade. Assim como um Campeonato Espanhol, Francês ou Alemão, os estaduais por aqui largam com no máximo quatro equipes com chances de título. É também, em razão da alta concorrência de um Brasileirão, uma possibilidade mais concreta de título na temporada para os times da Série A.
Além disso, temos ao todo 27 competições em andamento. Imaginemos uma média de 15 equipes por competição. É uma quantidade enorme de atletas e pessoas trabalhando no país com o futebol. Quantos empregos são gerados em razão dos estaduais? E, ao dizer isso, não estou me restringindo apenas aos empregos diretos. Até mesmo a vida em regiões que não são tão competitivas em nosso futebol é modificada e a economia local se movimenta.
Muito além de um possível “folclore”, o Campeonato Estadual é traço cultural no Brasil. É também vitrine para novos jogadores e braço importante de captação para grandes equipes no mercado. Depois, inevitavelmente, estas mesmas equipes acabam perdendo alguns de seus principais jogadores para o futebol europeu. Dessa maneira, um ciclo é fechado. Os clubes pequenos abastecem os grandes do país que, por sua vez, vendem jogadores para a Europa. Sem estaduais, este processo seria bem mais complicado.

Os estaduais também servem para fazer verdadeiros paradigmas do futebol caírem por terra. É comum, após as primeiras rodadas, grandes equipes justificarem derrotas em razão do tempo de trabalho maior dos adversários de menor expressão, que normalmente começam os treinos em novembro ou dezembro. Como justificar então o fato das grandes equipes que começam goleando, levando em consideração esta mesma linha de raciocínio?
Na primeira rodada, Atlético Mineiro ganhou de goleada, Flamengo sofreu para bater o Bangu, Palmeiras empatou, Botafogo perdeu, Fluminense também empatou. Situações características do futebol e que mostram como a modalidade no Brasil é estruturada de maneira complexa.
Não por acaso, foram inúmeras tentativas de Ligas, como Rio x São Paulo ou Sul x Minas, e o que temos novamente são os estaduais acontecendo. Os clubes mesmo não conseguem se mobilizar para criar uma nova realidade, se rendendo à tradição.
Por fim, a pergunta que fica é: se o estadual é realmente tão problemático assim, qual a solução? Como disse lá em cima, erros existem, mas a verdade é que nem de longe conseguimos sequer projetar a construção de algo melhor. Sendo assim, que bom termos os estaduais. E que seja uma grande temporada! A sorte está lançada. #FX0911

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