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segunda-feira, 27 de março de 2017

Análise: Chape se recria e vira líder com ataque em bloco e intensidade

Sintonia entre Andrei Girotto e Luiz Antônio, e entrada de Dodô, tornam equipe mais equilibrada. Desde então, são três vitórias, 13 gols marcados, dois sofridos e liderança.



Da pior derrota na temporada, a Chape se reinventou, se mandou para o ataque e se deu bem. A frustração pelo 3 a 1 para o Lanús, pela segunda rodada da Libertadores, deixou o torcedor com uma pulga atrás da orelha: qual seria realmente o poder de fogo da nova equipe? As três vitórias consecutivas e contundentes, que valeram a liderança do Campeonato Catarinense, mostram que Vagner Mancini encontrou um rumo. Com dois volantes que saem para o jogo e, enfim, um meia-armador, o Verdão agride os rivais com quantidade, qualidade e intensidade. Não à toa marcou 13 gols em três jogos.

Na sequência do revés para os argentinos, a missão era óbvia: aproveitar os sete jogos consecutivos pelo Estadual para arrumar a casa até o duelo com o Nacional do Uruguai, dia 18, e chegar na tão esperada final do Estadual. Desde então, 100% de aproveitamento. Sem Moisés e Amaral, lesionados, Mancini abriu mão de um volante e deu uma nova chance a Dodô. Não que o ex-jogador do Atlético-MG tenha tido atuações maravilhosas, mas deu velocidade e mobilidade ao setor ofensivo. Em vez de centralizar, ele dobra as ações com Rossi e Arthur Caike pelas pontas, além de abrir espaço para os avanços de Luiz Antônio e Andrei Girotto.

- A identidade desse time é exatamente uma força descomunal de duas laterais com Reinaldo, João Pedro, Arthur, Rossi, Niltinho, Osman... É uma forma de jogo incrementada pela característica do jogador. É um time que sufoca tanto o adversário que uma hora sai o gol - definiu Mancini.

A volta por cima da Chape, por sinal, passa muito por sua dupla de volantes. Ao perder Amaral, Mancini recuou Girotto para cabeça da área. Justamente quando passou a ter funções mais defensivas que o camisa 8 se tornou mais ofensivo. Em três jogos, são quatro gols e inúmeras aparições seja no jogo aéreo, seja para chutes de longa distância. A dinâmica é simples: quando se aventura no ataque, Luiz Antônio cobre seu setor, e vice-versa. Os dois facilitam bastante ainda a saída de bola e raros são os momentos em que Artur Moraes ou os zagueiros são obrigados a darem chutões. Muitas vezes, Luiz e Andrei estão em linha com Grolli e seu parceiro (Nathan ou Luiz Otávio), desafogando-os.

A identidade desse time é exatamente uma força descomunal de duas laterais com Reinaldo, João Pedro, Arthur, Rossi, Niltinho, Osman... É uma forma de jogo incrementada pela característica do jogador. É um time que sufoca tanto o adversário que uma hora sai o gol.
- Vagner Mancini

No clássico com o Avaí, ficou nítida a forma como a Chapecoense ataca em bloco, quase sempre com seis, sete jogadores. Além do quarteto ofensivo e dos volantes, há sempre o auxílio de um dos laterais. A marcação pressão deu tão certo que em seis minutos foram cinco boas chances de gol. Na última, Girotto foi o homem surpresa para desarmar, driblar e chutar forte. O segundo gol também é uma mostra da preocupação do time de Mancini em não dar espaços para o rival em seu campo de ataque. Túlio de Melo roubou a bola na entrada da área, e Arthur, em um dos giros de posição com Dodô, ficou com a sobra para marcar.

Outro ponto de destaque nas últimas partidas é a leitura do jogo, tão cobrada por Vagner Mancini. Em vantagem, a Chape deu campo para o Avaí e apostou nos espaços para contra-golpe, confiando na verticalidade de seus jogadores. Poucas chances reais foram criadas, a mais clara com Dodô já no segundo tempo, mas o Leão também não levou perigo e teve que apelar para as bolas aéreas. E é aí que entra um último ponto relevante nesse remontagem: o treinador conhecer mais o elenco. Mais alto e forte no jogo pelo alto, Luiz Otávio foi o escolhido para fazer dupla com Douglas Grolli e cumpriu bem sua função.

Quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), o compromisso é com o Brusque, novamente para Arena Condá. Até a volta para Libertadores, ainda há Figueirense, Metropolitano e Joinville pela frente. A missão é muito óbvia: manter os 100% de aproveitamento. O caminho para isso parece já ter sido encontrado.

Fonte:GloboEsporte.com/sc

PUBLICADO POR: JOÃO VITOR.

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