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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Seminário vai debater desmonte da Previdência Social na Faculdade Madre Thaís Iniciativa é da coordenação do Cursos de Serviço Social
O Curso de Serviço Social da Faculdade Madre Thaís (FMT) promove, nesta segunda-feira(5), às 19 horas, a palestra "O desmonte da Previdência Social no contexto atual". O evento será realizado no auditório Dr. Cid Gesteira, no térreo da sede da Faculdade, situada na Avenida Itabuna, aberto à discentes de Cursos de Serviço Social e interessados. As inscrições são gratuitas com certificado.
A palestra será apresentada pelo coordenador da Comissão de Previdência do Conselho Regional de Serviço Social (CRESS), Charles Travezani de Jesus. A professora da FMT, Fabiana Valéria, será debatedora. "Ambos os palestrantes são assistentes sociais e a temática interessa não só aos alunos dos cursos de Serviço Social, mas aos estudantes de outros cursos e comunidade em geral, posto que o tema é bem atual", frisa a professora Andrea Andrade Sauer, coordenadora do Curso na FMT.
Déficit da Previdência
O contribuinte precisa saber que anualmente, a ANFIP (Associação dos Auditores Fiscais da Receita Federal) divulga os resultados do sistema, e vem comprovando que os recursos arrecadados são suficientes, com sobras, para garantir o pagamento dos benefícios previdenciários e a execução dos programas sociais que permitem a diminuição das desigualdades por meio da distribuição de renda. Em 2015, dados preliminares apontam para superávit próximo a R$ 25 bilhões na Seguridade Social.
Sobre o assunto, alguns pesquisadores, inclusive a professora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Rivânia Moura, afirma que "o déficit da Previdência Social não é real. Há décadas, o governo apresenta as contas de forma artificial e manipulada. Primeiro, porque isola as contas da previdência do caixa único da seguridade social definido pelos artigos 194 e 195 da Constituição Federal, a partir de 1988."
"Além disso, cerca de um trilhão de reais é desviado do Fundo Público, através de várias manobras, entre elas a Desvinculação das Receitas da União (DRU), que permite desviar 20% das receitas da Seguridade Social para outras áreas, a maior parte para o pagamento dos juros da dívida da União. Ou seja, o governo assume o papel de Robin Hood às avessas: tira dos mais pobres para distribuir com poucos ricos que comandam o capital financeiro, que nada produz, só especula com o dinheiro da população", explica a professora.
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